O Projeto
O gasoduto Bolívia-Brasil, hoje em construção, tem seu marco inicial na Carta de Intenções sobre o Processo de Integração Energética entre Bolívia e Brasil de novembro de 1991, assinada entre a Petrobras e Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) com participação do Ministério de Energia e Hidrocarbonetos da Bolívia, em La Paz. Nesta carta, as partes manifestam a decisão de chegar a um acordo para compra e venda de gás natural boliviano em um volume inicial de 8 milhões de m3/dia, com a previsão de alcançar 16 milhões de m3/dia, em função da evolução do mercado brasileiro e da disponibilidade de gás na Bolívia.
A partir desta Carta, o Governo Federal tomou medidas visando a viabilização do acordo. O Contrato de Compra e Venda entre Petrobras e YPFB foi, finalmente, assinado em 17/02/93. O contrato estaria em vigor desde sua assinatura, ficando sua eficácia condicionada à obtenção de financiamentos em condições que garantissem a viabilidade econômica do projeto.
A viabilização financeira do projeto não foi nada simples. Diversos aditivos ao contrato de 1993 foram assinados prorrogando prazos e, também, alterando o volume negociado. A prioridade dada pelo Governo, com a inclusão do projeto, em agosto de 1996, entre os 42 empreendimentos considerados prioritários no âmbito das ações governamentais - Programa Brasil em Ação, foi um aspecto importante para sua viabilização. Contudo, somente em julho de 1997, com esquema de financiamento já equacionado, foram assinados os contratos de construção e montagem do gasoduto.
Contrato de Compra/Venda de Gás Natural
A base do Projeto do gasoduto é o contrato de compra e venda entre YPFB e Petrobras, assinado em agosto de 1996 (último Aditivo ao Contrato de fevereiro de 1993), no qual a YPFB se compromete a vender e a Petrobras a comprar, em regime de take-or-pay, quantidades crescentes de gás, iniciando com 8 milhões de m3 por dia, atingindo 16 milhões de m3/dia, no oitavo ano e permanecendo nesse patamar até o vigésimo ano (TCQ - Transportation Capacity Quantity). Ainda no mesmo contrato a YPFB concede a Petrobras uma opção de compra, com preferência sobre terceiros, de quantidades adicionais de gás, provenientes ou não de novas descobertas bolivianas até o limite de 30 milhões de m3/dia, desde que tais quantidades estejam disponíveis e não sejam necessárias para atender à demanda do mercado doméstico da Bolívia.
Evo Morales queria nacionalizar as empresas brasileiras que estavam na Bolívia.
Fonte: http://ecen.com/eee10/gasp.htm
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Cocaleiros
O Movimento dos camponeses cocaleros na Bolívia é o maior movimento social nas últimas duas décadas.Os cocaleros nunca se definiram apenas como camponeses, mas como indígenas plantadores e protetores de uma folha simbólica para sua cultura, a consagrada folha de coca. O Movimento se constituiu por várias identidades e objetivos, e acompanhou outros setores ativos da sociedade pelas reivindicações étnicas, sociais e econômicas. Vale tentarmos desfazer os estereótipos relacionados aos cocaleros onde sua cultura é subjugada. Na América- Latina, os novos movimentos têm tido um discurso principalmente étnico-cultural, como os neozapatistas e os cocaleros. Em todos eles, discute-se a problemática da terra e da pobreza rural. Os cocaleros levaram para as colônias do Chapare a organização sindical dos camponeses revolucionários sem perder a estrutura familiar como base produtiva e da reprodução social. Na medida em que se organizaram e se constituíram em movimento popular, porém, os cocaleros fizeram prevalecer os valores que aprenderam dos rebeldes kataristas: a importância da defesa de sua identidade e busca da sua autonomia de ação. Mas o que tem a ver estes setores indígenas e movimentos camponeses com os cocaleros? D dissidência camponesa do movimientismo, e em oposição direta contra o pacto militar-camponês, emergem duas vertes que, anos mais tarde constituiriam a liderança futura do novo movimento indígena e camponês. O primeiro foi o katarismo, no altiplano, o segundo foi o movimento cocalero, organizado politicamente a partir de um setor de camponeses quiuchas que não atacando o pacto, fugiram para o Chapare, no trópico Cochabambino, a fim de conquistar novas fronteiras de sobrevivência.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento_cocalero
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento_cocalero
Lago Titicaca

O Lago Titicaca, é o lago comercialmente navegável mais alto do mundo e o segundo em extensão da América Latina, superado apenas pelo Lago de Maracaibo, na Venezuela.
Localizado no altiplano dos Andes, na fronteira do Peru e da Bolívia. Mais de 25 rios desaguam no lago Titicaca, e o lago tem 41 ilhas, algumas densamente povoadas.
O Titicaca é interessante pela população vivendo nos Uros, nove ilhas artificiais. Essas ilhas tornaram-se uma grande atração turística no Peru, trazendo excursões da cidade de Puno, no Peru. O lago Titicaca é alimentado pela água das chuvas e pelo degelo das geleiras que rodeiam o altiplano. É fonte do rio Desaguadero, que corre para o sul através da Bolívia até o Lago Poopó; no entanto, este afluente é responsável por menos do que cinco por cento da perda de água, o resto ficando por conta da evaporação devida ao ventos intensos e à exposição extrema à luz do Sol nesta altitude.
A origem do nome Titicaca é desconhecida; foi traduzido como "Pedra do Puma", combinando palavras da língua local Quíchua e Aimará. Como a parte sudeste do lago é separada do resto do lago pelo estreito de Tiquina, os bolivianos chamam essa pequena parte de Lago Huinaymarca e a parte maior de Lago Chucuito. No Peru, essas partes pequena e grande são conhecidas como Lago Pequeño e Lago Grande, respectivamente
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Lago_Titicaca
Localizado no altiplano dos Andes, na fronteira do Peru e da Bolívia. Mais de 25 rios desaguam no lago Titicaca, e o lago tem 41 ilhas, algumas densamente povoadas.
O Titicaca é interessante pela população vivendo nos Uros, nove ilhas artificiais. Essas ilhas tornaram-se uma grande atração turística no Peru, trazendo excursões da cidade de Puno, no Peru. O lago Titicaca é alimentado pela água das chuvas e pelo degelo das geleiras que rodeiam o altiplano. É fonte do rio Desaguadero, que corre para o sul através da Bolívia até o Lago Poopó; no entanto, este afluente é responsável por menos do que cinco por cento da perda de água, o resto ficando por conta da evaporação devida ao ventos intensos e à exposição extrema à luz do Sol nesta altitude.
A origem do nome Titicaca é desconhecida; foi traduzido como "Pedra do Puma", combinando palavras da língua local Quíchua e Aimará. Como a parte sudeste do lago é separada do resto do lago pelo estreito de Tiquina, os bolivianos chamam essa pequena parte de Lago Huinaymarca e a parte maior de Lago Chucuito. No Peru, essas partes pequena e grande são conhecidas como Lago Pequeño e Lago Grande, respectivamente
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Lago_Titicaca
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Evo Morales - Primeiro índio a se tornar presidente

Nas eleições presidenciais de 2005, Evo Morales venceu com 53,74% dos votos, frente a 28,59% do seu oponente Jorge Quiroga. Seu movimento de esquerda boliviano cocalero, uma federação de agricultores que tem por tradição o cultivo de coca para atender um costume milenar da nação, que é mascar folhas de coca. Evo Morales notabilizou - se ao resistir os esforços desenvolvidos pelo governo dos EUA, na substituição do cultivo da coca na província de Chapare para o de bananas originadas do Brasil, embora seja sabido que grande parte da produção de cocaína mundial venha da Bolívia.
Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Evo_Morales
Meus aspectos Culturais e Históricos

História: O território boliviano é habitado há mais de 12.000 anos. No local foram formadas várias culturas, principalmente nos Andes, destacando-se principalmente a cultura Tiwanaku e os reinos aymaras posteriores à expansão Wari. Estes reinos foram, por sua vez, anexados ao Império Inca no século XIII. A cultura Tiwanaku se desenvolveu em torno do centro cerimonial homônimo próximo ao lago Titicaca. A sua fundação ocorreu provavelmente antes dos anos 300.
Posteriormente, a cultura Inca estabeleceu um vasto império no seculo XV, pouco antes da chegada dos espanhóis.Dúrante esse século, a Bolívia esteve ocupada por vários grupos de língua aymara (collas, pacajes, lupacas, omasuyos), destacando-se os collas, que dominaram un vasto território e lutaram com os quechuas de Cusco pelo controle da região. Os collas foram derrotados pelo inca Pachacuti, que se apoderou de quase todo o planalto boliviano. A Bolívia constitui durante quase um século uma das quatro grandes divisões do Tahuantinsuyo (Império inca) sob o nome de Collasuyo. Estas antigas civilizações deixaram grandes monumentos arquitetônicos e atualmente as línguas aymara e quechua são muito difundidas no país. O primeiro europeu a chegar ao atual território da Bolívia foi Diego de Almagro em 1535, depois de partir de Cuzco a fim de conquistar o Chile. Com a morte de Almagro, Francisco Pizarro enviou seu irmão Gonzalo Pizarro para colonizar a província de Collao (Collasuyo). Pedro de Anzúrez fundou Chuquisaca (atual Sucre) em 1538, Potosí surgiu em 1546, La Paz em 1548 e Cochabamba em 1574.
Cultura: A cultura da Bolívia tem muitas influências incas e de outros povos índios na religião, música e vestuário, como por exemplo, os bem conhecidos chapéus de coco. A festa mais conhecida é o El Carnaval de Oruro, patrimônio cultural da UNESCO. O entretenimento mais comum é o futebol, desporto nacional, que é praticado quase em cada canto de rua. Os jardins zoológicos também são uma atração popular.
Composição da População: quíchuas 30%, aimarás 25%, eurameríndios 15%, descendentes de europeus ibéricos 15% e outros 15%.
Idioma: espanhol, aimará e quíchua (todos oficiais).
Religião: cristãos 98,9% (católicos 88,3%, protestantes 10,6%) e outras religiões 1,1%.
Fontes: http://boliviaustralia.blogspot.com/2009/08/aspectos-historicos-e-culturais-da_21.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bol%C3%ADvia
http://www.suapesquisa.com/paises/bolivia/
Meus indicadores sociais e econômicos
População (em milhoes) - 9,9Densidade demográfica (hab/km²) - 9,01
População urbana (%) - 66
Crescimento demográfico (%) - 1,8
Fecundidade (filhos por mulher) - 3,37
Expectativa de vida (em anos) - M - 67,9 ; F - 68,2
Mortalidade infantil (por mil nascidos vivos) - 43
Analfabetismo (%) - 9,3
IDH (0-1) - 0,729
PIB (em milhões US$) - 16,674
PIB agropecuária (%) - 13
PIB serviços (%) - 51
PIB indústria (%) - 36
Crescimento PIB (% media anual) - 0,0
Renda percapita (US$) - 1,220
Exportação (milhões US$) - 4,490
Importação (milhões US$) - 3,444
Fonte - Almanaque Abril 2010
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